terça-feira, 19 de junho de 2012

Uma amizade na Rua João de Morais.

Venho caminhando pela Rua João de morais e paro em frente a uma casa destruída sinto-me curiosa e muito angustiada em saber o porquê que uma casa tão grande pudesse ser um local tão triste, destruído e que exalava tanta pobreza.
 Sua cor era cinza, portas pretas, a casa tinha 2 andares e o que me passa pela cabeça é uma vontade de entrar imensa então estendo a mão e giro a maçaneta da porta e abro, vejo que lá dentro é um local frio onde se tem pouca mobília, lá dentro a cor também era cinza e não tinha muitos retratos me sinto sozinha e com muito medo e uma sensação horrível de calafrios mais começo a andar pela casa e começo a sentir uma certa presença e acabo focando minha atenção ao quarto onde se tem um espelho começo a observá-lo e tomo um grande susto pois me deparo com um mulher velha, suas vestes pareciam de uma pessoa pobre, triste ela usava óculos e não usava maquiagem em seu rosto, ela me mostra o restante da sua casa e me conta sua historia de vida, sentamos na mesa e tomamos um delicioso chá e não me dei em conta que já era tão tarde me levanto agradeço pelo chá e ando em direção a porta mais antes de abrir me deparo com uma linda pintura onde se tinha uma moça muito bonita de cabelos ruivos e olhos azuis, me parecia uma moça de condição de vida muito boa fico muito curiosa para perguntar o porque que é o único retrato da casa mais não quero incomodar com as minhas perguntas e vou embora.
O dia lá fora estava meio nublado e começo a sentir certo receio de ir embora mais tomo a reta da rua de tijolos bem pequenos e vou seguindo até que ela vem ao meu encontro e me conta que a bela moça na pintura era ela, quando jovem ela era muito rica e seus pais com um certo tempo acabaram perdendo toda a fortuna entrando em desespero seus pais cometem suicídio.
Sua sinceridade me deixou feliz e o jeito como ela superou seu passado triste era um grande exemplo para mim, depois de tudo ela me dá um abraço me pediu para voltar mais vezes na sua casa e pediu para ser minha amiga eu aceito e se abre o sol com um grande arco-íres vou embora sabendo que fiz uma grande e sincera amizade.

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